domingo, 28 de maio de 2017

Tema de redação (Cespe)

TEMA 01
Cargo: Administrador
Ano: 2012
Órgão: TJ/RR
Instituição: CESPE
Nível: Superior

Após as grandes crises de governabilidade há necessidade de se repensar e construir um novo
Estado, a partir de reformas políticas e administrativas profundas. Tais reformas devem habilitar o Estado a desempenhar as funções que o mercado não é capaz de executar. O mais importante é construir um Estado que responda aos interesses dos seus cidadãos, no qual seja possível aos políticos fiscalizar o desempenho dos burocratas e estes sejam obrigados por lei a lhes prestar contas, e onde os eleitores possam fiscalizar o desempenho dos políticos e estes sejam também obrigados por Lei a lhe prestar contas. Para tanto, são essenciais reformas políticas que deem maior legitimidade aos governos, ao ajuste fiscal, à privatização, à desregulamentação e reformas administrativas que criem os meios de se obter uma boa governança.

Luiz Carlos Bresser Pereira e Peter Kevin Spink. Reforma do Estado e administração
pública gerencial. 7.ª ed. Rio de Janeiro: FGV, 2006 (com adaptações).


Considerando que o fragmento de texto acima tem caráter unicamente motivador, redija um texto dissertativo acerca dos três principais
modelos de administração pública vigentes no país desde o século passado. Ao elaborar seu texto, aborde, necessariamente, as principais
características dos seguintes modelos:
·         < patrimonialista; [3,0 pontos]
·         < burocrático; [3,0 pontos]
·         < gerencial. [3,0 pontos]


quinta-feira, 25 de maio de 2017

Tema de redação sobre CORRUPÇÃO (Vunesp)

VUNESP - 2013 - UNESP - Vestibular
Texto 1 

Dos 594 deputados e senadores em exercício no Congresso Nacional, 190 (32%) já foram condenados na Justiça e/ou nos Tribunais de Contas. As ocorrências se encaixam em quatro grandes áreas: irregularidades em contas e processos administrativos no âmbito dos Tribunais de Contas (como fraudes em licitações); citações na Justiça Eleitoral (contas de campanha rejeitadas, compra de votos, por exemplo); condenações na Justiça referentes à lida com o bem público no exercício da função (enriquecimento ilícito, peculato etc.); e outros (homicídio culposo, trabalho degradante etc.).

(Natália Paiva. www.transparencia.org.br. Adaptado.) 







Texto 2 

Nossa tradição cultural, por diversas razões, criou um ideal de cidadania política sem vínculos com a efetiva vida social dos brasileiros. Na teoria, aprendemos que devemos ser cidadãos; na prática, que não é possível, nem desejável, comportarmo-nos como cidadãos. A face política do modelo de identidade nacional é permanentemente corroída pelo desrespeito aos nossos ideais de conduta. Idealmente, ser brasileiro significa herdar a tradição democrática na qual somos todos iguais perante a lei e onde o direito à vida, à liberdade e à busca da felicidade é uma propriedade inalienável de cada um de nós; na realidade, ser brasileiro significa viver em um sistema socioeconômico injusto, onde a lei só existe para os pobres e para os inimigos e onde os direitos individuais são monopólio dos poucos que têm muito. Preso nesse impasse, o brasileiro vem sendo coagido a reagir de duas maneiras. Na primeira, com apatia e desesperança. É o caso dos que continuam acreditando nos valores ideais da cultura e não querem converter-se ao cinismo das classes dominantes e de seus seguidores. Essas pessoas experimentam uma notável diminuição da autoestima na identidade de cidadão, pois não aceitam conviver com o baixo padrão de moralidade vigente, mas tampouco sabem como agir honradamente sem se tornarem vítimas de abusos e humilhações de toda ordem. Deixam-se assim contagiar pela inércia ou sonham em renunciar à identidade nacional, abandonando o país. Na segunda maneira, a mais nociva, o indivíduo adere à ética da sobrevivência ou à lei do vale-tudo: pensa escapar à delinquência, tornando-se delinquente. 

(Jurandir Freire Costa. http://super.abril.com.br. Adaptado.) 




Texto 3 

Se o eleitorado tem bastante clareza quanto à falta de honestidade dos políticos brasileiros, não se pode dizer o mesmo em relação à sua própria imagem como “povo brasileiro”. Isto pode ser um reflexo do aclamado “jeitinho brasileiro”, ora motivo de orgulho, ora de vergonha. De qualquer forma, fica claro que há problemas tanto quando se fala de honestidade de uma forma genérica, como quando há abordagem específica de comportamentos antiéticos, alguns ilegais: a “caixinha” para o guarda não multar, a sonegação de impostos, a compra de produtos piratas, as fraudes no seguro, entre outros. A questão que está posta aqui é que a população parece não relacionar seus “pequenos desvios” com o comportamento desonesto atribuído aos políticos. (Silvia Cervellini.www.ibope.com.br. Adaptado.) Com base nos textos apresentados e em seus próprios conhecimentos, escreva uma redação de gênero dissertativo, empregando a norma-padrão da língua portuguesa, sobre o tema: 



Corrupção no Congresso Nacional: reflexo da sociedade brasileira?